O que é a D.A.?

Ao pensar na dermatite atópica, também conhecida por eczema atópico, a imagem que certamente lhe vem à cabeça é a erupção visível que provoca comichão e ardor. Mas sob a pele, estão a acontecer mais coisas.

A dermatite atópica é mais do que uma doença de pele. É uma doença inflamatória, ou seja, provocada por uma reação exagerada das defesas naturais do organismo.

Entender o que sucede no seu interior pode ajudá-lo a controlar melhor os sintomas da dermatite atópica antes que estes ocorram. No vídeo seguinte poderá encontrar mais informação.

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    Embora a vermelhidão e a erupção da dermatite atópica se possam ver na pele, no organismo desencadeiam-se outros mecanismos.
    A dermatite atópica é mais do que uma doença da pele. É uma doença provocada pela hiperreação do sistema imunológico, que produz inflamação no nosso organismo.

    É essa inflamação interna que provoca os sintomas que conhece.

    Não é em vão que a dermatite atópica é conhecida como “uma comichão que arde”.

    Embora coçar possa oferecer algum alívio, a longo prazo isso só faz agravar a dermatite e a comichão.

    Isto designa-se por ciclo comichão-coçar.

    A pele é constituída por 3 camadas.

    Numa pele saudável, a camada exterior, mais resistente, designada por epiderme, evita que substâncias estranhas, como bactérias, vírus e agentes alergénicos penetrem no organismo.

    Na dermatite atópica a camada exterior da pele é mais frágil e mais propensa a inflamação, causada pelas células imunitárias.

    O dano causado pelo coçar também contribui para essa rutura das células da pele, o que facilita a entrada de substâncias estranhas.

    Uma vez que estas substâncias estranhas atravessam a barreira da pele, as células imunitárias avisam o organismo de que este está a ser atacado.

    Estas células imunitárias viajam até aos gânglios linfáticos, que se encontram na segunda camada da pele, designada por derme. Chegadas aí, as células imunitárias ativam as defesas do organismo, designadas por linfócitos T auxiliares.

    As células imunitárias libertam as substâncias que provocam os conhecidos eritemas ou vermelhidão e erupções na superfície da pele.

    Embora, em circunstâncias normais, estas substâncias se eliminem após um breve período de tempo, nos doentes com dermatite atópica, as células não se desativam como deveriam. Embora não haja uma erupção visível e aparentemente a pele seja normal, a inflamação subjacente continua ativa sob a pele.

    O prurido leva a pessoa a coçar-se, o que enfraquece mais as células da pele na epiderme. Isto, por sua vez, permite a entrada de mais substâncias estranhas e aumenta o risco de infeção. E o ciclo comichão-coçar continua.

    A Sanofi e a Regeneron comprometem-se a disponibilizar recursos que favoreçam o avanço da investigação em áreas onde existam necessidades médicas não colmatadas para os doentes com doenças inflamatórias e imunológicas.

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